terça-feira, 23 de novembro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

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Encontro de "Olhos fixos em Jesus", promovido pela CRB-Goiânia e pelo "Grupo de Aconselhamento e Reflexão Vocacional" - GARV.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ENCONTRO VOCACIONAL

Nos dias 27, 28 e 29 de agosto, estivemos reunidos mais uma vez no Seminário Regina Minorum, em Anápolis, Goiás, para a realização de mais um encontro vocacional Provincial. Tivemos a participação de 11 vocacionados de várias partes do estado. Jovens de Anápolis, Inaciolândia, Pirinópolis, Ipameri, Catalão e Jataí. Cada um trazendo a sua alegria em partilhar a vida e os belos momentos que vivem no dia a dia. Foram momentos agradáveis, onde com a ajuda do Psicólogo Artur Vandré, foi tratado acerca do tema "Afetividade e Sexualidade". Tivemos uma boa participação dos animadores locais, onde com suas presenças conseguiram transmitir a beleza do carisma franciscano aos jovens que ali se encontravam. Agradecemos a Frei Edgar (Pires do Rio), Frei Jaime (Catalão), Frei Marco Cruz (Anápolis), Frei Jair (Goiânia) e nosso Animador Provincial Frei Fábio Inácio, que o Senhor Deus possa sempre esta iluminando o Dom da vocação de cada um, para que assim continue a evangelizar por palavras e ações.
Aguardamos o próximo, que será no mês de outubro. Que São Francisco de Assis esteja sempre intercedendo por nós. Pois até agora "pouco ou nada fizemos", a "Messe é grande e poucos os operários". Paz e Bem!

Manual para coroinhas (Versão 2.0) « Presbíteros

Manual para coroinhas (Versão 2.0) « Presbíteros

sábado, 14 de agosto de 2010

PROFISSÃO SOLENE DE FREI RONILDO ARRUDA DE SOUZA E FREI JAIR FERREIRA DA CRUZ


É com alegria que nós, Frei Ronildo Arruda de Souza e Frei Jair Ferreira da Cruz, faremos os nossos votos definitivos na Ordem dos Frades Menores, após sete e seis anos, respectivamente, de formação, passando pelo Postulantado, Noviciado e formação acadêmica, as quais nos ajudaram muito ao longo desses anos de nossas vidas. Para que nossa decisão fosse  bem concretizada, passamos por um período de um mês de retiro espiritual, acompanhados por Frei João Mendes, no Seminário Regina Minorum, para que, agora,  firmes cada vez mais em nosso propósito, no próximo dia 17 de setembro, às 19 hs, na Igreja Matriz de Sant´Ana, em Anápolis, Goiás, com as bençãos de Deus, perpetuaremos os votos de Obediência, Castidade e Sem nada de próprio, para que assim, possamos firmemente nos  entregar ao chamado de Deus e nos propor  mediante a escuta à sua Palavra, testemunhar o nosso Batismo e o Evangelho no serviço ao próximo e à Igreja de Cristo, pobre e Crucificado, a exemplo de nosso Seráfico Pai São Francisco.

terça-feira, 22 de junho de 2010

POSTULANTADO II


Em 2010, iniciamos o segundo ano de Postulantado no Seminário Regina Minorum. Para nós, é um ano de muitas expectativas, pois a cada dia aproxima-se uma fase muito importante para a nossa formação inicial – o noviciado. Aconteceram significativas mudanças, como: a equipe dos frades formadores, alteração das aulas, dos professores e da programação do convento. Que tornaram-se mais intensas, direcionando-nos a um aprofundamento do nosso discernimento vocacional, para que o pedido do noviciado seja feito de maneira mais consciente.Somos cinco postulantes: Cleber Daniel (Pires do Rio – GO.), Edgar Vieira (Senador Canedo – GO.), Janilson Coelho (Itapaci – GO), Rogério Constantino (Goiânia – GO) e Tiago de Paula (Anápolis – GO). Nossos frades formadores são: Frei Paulo Sérgio (mestre) e Frei João Mendes (vice-mestre), além do Frei David e Frei Manoel. Nosso quadro de professores também passou por algumas alterações: Frei Paulo Sérgio (Sagradas Escrituras); Frei João Mendes (latim e Franciscanismo); Frei Sérgio Luiz (Catecismo/Doutrina Cristã); Professor Joaquim (Português e Literatura); Dr. Arthur Vandré (Psicologia); Professora Maria das Graças (Redação Técnica) e Ir. Gilda, fdm. (Música).
Diariamente temos a oração do ofício das horas, missa e meditação pessoal e todo segundo sábado de cada mês temos recolhimento mensal da fraternidade, proporcionando assim o crescimento na vida de oração e intimidade com Deus.O Postulantado é o momento de buscar desenvolvimento de valores humanos e cristãos e da vida de oração através da leitura e meditação da palavra de Deus e das Fontes Franciscanas, do trabalho manual e estudos. Hoje, vivenciamos uma fase na qual formamos uma base sólida para iniciarmos a vida religiosa (noviciado). Destaco aqui uma frase de suma importância do nosso mestre do Postulantado Frei Paulo Sérgio, ofm: ”Queremos oferecer uma formação para a vida religiosa e para a vida...”. O segundo ano do Postulantado oferece a nós formandos, princípios básicos da vida cristã, religiosa e humana, a fim de que escutemos melhor a voz de Deus e saibamos fazer nossas escolhas, sendo estas cruciais para nossas vidas, assim como para um povo sedento de Deus, aqueles que esperam verdadeiros “irmãos menores” e pastores que os guiem para um mundo de justiça, paz e fraternidade.O Seminário Regina Minorum tem-nos oferecido momentos de convívio fraterno, um acompanhamento vocacional que desperta sempre em cada formando a chama franciscana. Diferentes dos anos anteriores, as duas fases de Postulantado não estão na mesma casa de formação, o que proporciona maior interação dos postulantes, aumentando as relações interpessoais, o respeito às limitações e apreciação das diferentes qualidades, criando assim uma fraternidade mais forte na busca do ideal franciscano.Com todas essas mudanças queremos acima de tudo louvar a Deus, autor de nossas vidas, Àquele que a cada dia nos tem chamado através da vida de São Francisco a viver uma vida segundo o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pedimos ao Espírito Santo que abençoe a cada um que tem colaborado com as vocações franciscanas no material e espiritual, que Deus sempre os abençoe por serem essas “colunas” de nossa formação. Nossos sinceros agradecimentos.

Por Cleber Daniel Franco
Postulante II ano

quarta-feira, 19 de maio de 2010

POSTULANTADO I


Postulantado I, integração do vocacionado ao carisma franciscano.

“Louvai e bendizei o meu Senhor e rendei-lhe graças e servi-o com humildade.”(São Francisco de Assis )

O carisma franciscano, com sua originalidade, da forma a grandes valores, buscados como fonte de alimento para o anseio de uma vida baseada no anúncio do Evangelho, sendo assim todos viventes desses frutos evangélicos, pobreza, castidade e obediência, Esse estilo de vida, iniciado à VIII séculos, por um menor chamado Francisco de Assis, vem contagiando e atraindo vocações para essa vivencia fraterna.
É justamente esse o papel do Postulantado I, o de acolher os vocacionados que postulam a vida religiosa, para que a partir do contato, do viver o carisma, possam ser integrados e conduzidos à realização sempre constante de seus objetivos como Frade Menor. Essa etapa inicial é constituída por alguns aspectos que compõe a vida religiosa, o trabalho, que é realizado na Casa Bethânia, junto as Irmãs Franciscanas da Divina Misericórdia, também na Casa da Solidariedade Cristã e o trabalho manual na própria casa de formação, por exemplo, horta, jardim e limpeza da casa. Outro grande aspecto da formação é a vida de oração, que é realizado em conjunto com toda a fraternidade e também de forma pessoal, já os estudos são destinados ao aprofundamento dos elementos que compõe a vida do religioso, doutrina cristã, liturgia, franciscanismo, estudo bíblico, psicologia e música. O esporte, os retiros espirituais e os passeios também são componentes desta formação inicial.
Neste ano de 2010, o Postulantado I acontece no Convento Sant´Ana em Anápolis – GO, algo muito positivo pois proporciona ao formando um maior contato com o serviço pastoral em uma comunidade paroquial. A Fraternidade que acolhe o Postulantado I é a seguinte, Frei Marco Aurélio, Guardião e Mestre, Frei Luiz Alberto, Vice-Mestre e Frei João Soares que é Irmão Leigo. Por conseguinte, os formandos que fazem a experiência do Postulantado I são: Carlos Antônio, de Anápolis, Robleygson, de Goiânia e Túlio, de Pires do Rio, esta etapa até Outubro deste mesmo ano, tendo a duração de seis meses, assim os postulantes são admitidos ao Postulantado II, iniciando uma nova fase de formação.
Enfim, o Postulantado I é uma experiência que proporciona o inicio da realização de um projeto vocacional de uma vida inteira, o de trazer os valores de São Francisco de Assis e vive-los em pleno século XXI.

Túlio de Oliveira – Postulantado I

Paz e Bem!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ENVIA, SENHOR, OPERÁRIOS PARA A MESSE.

Quando Jesus, comovido pelo cansaço do povo, convidou-o a rezar ao dono da messe para que mandasse operários para o trabalho da colheita, estava pensando em quem? Estamos bem acostumados a rezar pelas vocações sacerdotais. Parece, aliás, que sem padres não acontece nem a semeadura e nem a colheita. Em todo lugar ouvimos pessoas reclamar pela falta deles. Se as coisas não andam, a culpa é dos padres já cansados, que não dão mais conta das novidades e do trabalho, ou mesmo porque não há sacerdotes disponíveis para todo o serviço pastoral. Uma das maiores preocupações de muitos bispos é encontrar um número suficiente de padres para atender o povo. Esse tipo de reclamações e de apertos não são uma novidade.

Todos sentimos necessidade e obedecemos a Jesus: devemos continuar a rezar e a pedir santas vocações sacerdotais. No entanto acredito que o bom Mestre queria nos dizer muito mais do que só pedir padres. Digo isso pelo simples fato de que, ao longo da história do cristianismo, houve épocas melhores, se pensarmos na proporção entre padres e povo de Deus. Mas, também, houve épocas piores, se levarmos em consideração certas áreas de missão onde os padres eram poucos e itinerantes, sempre viajando, para poder atender os cristãos em regiões imensas, com extremas dificuldades de transportes e sobrevivência. Os missionários que morreram pelos esforços, doenças, naufrágios, acidentes deveriam ser considerados verdadeiros mártires da evangelização.

Em todas as circunstâncias o Senhor aproveita para nos mandar recados. Somos nós, distraídos e preconceituosos, que não entendemos. Também acredito que Ele, conheça muito melhor do que nós as necessidades da sua Igreja. Contudo devemos continuar a pedir para sentirmos também o nosso compromisso com a vitalidade da fé.

A falta de padres, por exemplo, obriga-nos a pensar uma igreja-comunidade diferente. De certa forma os padres ainda desempenham muitas tarefas, que podem ser realizadas por outras pessoas. Penso nas atividades administrativas, na manutenção das estruturas, tantas coisas práticas que outros podem fazer. Não é por acaso que, nos Atos dos Apóstolos, após ter escolhido os Sete que foram chamados de diáconos, os Doze, apóstolos, disseram que reservavam para eles a oração e o serviço da palavra. Porém não quero falar somente dos padres.

Hoje outra queixa geral é que faltam pessoas disponíveis para ajudar nas diferentes atividades da Igreja. Esses homens e mulheres não são também operários na seara do Senhor? Não podem, ou não deveriam, ser considerados operários aptos para ajudar na colheita?

É muito fácil reclamar da falta de padres e não ajudar justamente e, ao menos, nas tarefas que não precisam do ministério ordenado. E tem mais. O sinal maior e mais chamativo hoje é, inclusive, a gratuidade do serviço. Ajudar, colaborar, doar um pouco do seu tempo, do seu profissionalismo e competência nas mil atividades da própria igreja-comunidade, deveria ser uma alegria, além de uma oportunidade de testemunhar que temos coragem de nos apresentar por aquilo que somos: cristãos batizados católicos. Precisamos de muitos trabalhadores para os serviços nas nossas comunidades.

No entanto, se olhamos a messe da história, do mundo, da sociedade, dos pobres, ainda maior é o campo de trabalho. Nunca vai acabar o serviço. Pode parecer demasiado grande e difícil, mas não adianta esperar pelos outros. Precisamos todos arregaçar as mangas e transformarmo-nos em trabalhadores do Reino.
Vamos rezar, sim, pelas vocações sacerdotais e religiosas, e rezemos, também, para que cada batizado se torne aquela pitada de fermento que faz crescer a vida, aquela pequena luz que faz resplandecer a esperança.

Manda, Senhor, operários para a messe. Manda a mim também, porque a messe é grande e os trabalhadores são poucos.

Dom Pedro José Conti

Texto extraído do site: http://www.sav.org.br/?system=news&action=read&id=1767&eid=246, acessado em 28/04/2010, às 21h35min

segunda-feira, 26 de abril de 2010

TESTEMUNHO VOCACIONAL

É natural que, adolescentes e jovens em certo momento se perguntem: “Que buscarei para minha vida futura? Que ideais e porque caminhos me convém ir?” Além de investigar nos livros de estudos, certamente muitos deles observam as pessoas concretas como exemplos possíveis de ser imitadas.
A respeito, uma das passagens bíblicas que me impressionam por seu realismo e espontaneidade começa com uma pergunta, segue com um convite e uma breve convivência. Expressa uma pedagogia eficaz, que respeita profundamente a liberdade de quem procura recorrer seu próprio caminho.
- “Que buscais?”, pergunta Jesus a dois jovens, perto do rio Jordão.
O que se lê em seguida se pode denominar, com razão, uma “aula de mestre”.
Os jovens de hoje querem saber como vivem os “mestres”, tem interesse em particularidades das pessoas que lhes produzem admiração. No meio desta curiosidade, há uma busca da realidade mesma (coerência, verdade, sinceridade) do “ídolo” que supera as aparências.
A satisfação de busca destes jovens é mais completa quando o que é “desvelado” o é de maneira personalizada, sem artifícios. Justo aí, ocorrem excelentes provas vocacionais: os jovens, que já não suportam farisaísmos, são capazes de rechaçar ou abraçar para sí mesmos este ou aquele modo de vida.
Deus é quem chama e constitui seus ministros para a evangelização e a cura de almas na Igreja. É também claro que “os sinos dos projetos terrenos” são muito forte nos ouvidos dos batizados, obstruindo ou obnubilando muitas vezes a “Vox Dei” que está na brisa mansa (1Rs 19,12). Os espaços sociais carecem de silencio, de meditação e “sintonia” para escutar o chamado divino; ao menos  falta o silêncio interior. Porém Ele, como dono da Vinha, não a abandonará sem operários, Sua generosidade no chamamento se manifesta de múltiplas formas.
No processo de resposta à vocação ministerial não é estranha a presença de um mestre que, muito de perto, é como uma seta indicando a meta. Josué teve a Moisés como mestre, Samuel a Eli, Timóteo a Paulo… e assim por diante. O papa Paulo VI disse que o mundo moderno ouve mais às testemunhas que aos pregadores (E.N). João Paulo II reafirma a importância desse testemunho (PDV. 39), e é este o tema da mensagem de Bento XVI para o dia do Bom Pastor.
Eu tive a graça de contar com uma pessoa equilibrada, simples e orante em meus primeiros passos vocacionais. Ainda adolescente, me dispus a acompanhar-lhe algumas vezes em seus trabalhos de assistência às comunidades. Nestas oportunidades, mais que por suas palavras, me fez ver sua fidelidade e dedicação às pessoas sem esperar nada em troca, sempre disponível a ouvir e orientar sem arrogância, sem pressa, sem elucubrações… O referido sacerdote, ordenado por João Paulo II em 1980, não sabe o bem que me fez em seus “silêncios”, em suas aulas “práticas”.
            Em minhas atividades pastorais como seminarista sempre falei da vocação sacerdotal; como reitor do Seminário Menor procurei acompanhar aos vocacionados através de visitas às suas famílias, colégios e paróquias. Hoje -suponho- haverá algum deles (sacerdotes) para o qual aquelas visitas terão tido um significado positivo em sua decisão, mais que minhas palavras.
Evidentemente há muitos modos de chamamento ao sacerdócio ministerial, mas este processo, por assim dizer, “personalizado”, é evidente nas Sagradas Escrituras, e um dos mais eficazes na Historia da Igreja, até o dia de hoje. Se há sacerdotes que não vivem sua vocação, muitos mais são os que a vivem com intensidade de amor indiviso.
Creio que, nós sacerdotes, não devemos aparecer como uns “desencarnados” da realidade, angélicos ou artistas: fizemos uma opção pela qual entregamos a vida, sem temer a transparência de nossa humanidade, de nossos sentimentos, hábitos e limitações. Em tudo isto também haverá sinais de nossa configuração com Jesus Cristo a quem seguimos. O fundamental é que não nos falte amor e doação sincera ao que elegemos como ocupação neste mundo (Rm 8,35).
Então, queremos apresentar nossa “casa” aos jovens que perguntam: “Onde vives?”. Abrimos nossa porta para que vejam de perto em que consiste o “mistério” que envolve nosso “ministério”: estar no mundo sem ser do mundo. Que descubram eles mesmos a fonte de nossa alegria. Ao menor gesto de interesse, queremos dizer-lhes: “Vinde e vereis”.
Deixaremos que falem nossas ações, não nos distanciaremos; nossa vocação não é de “Mito”: em algum momento e sempre, o simulacro desaparece, e fica o que é. Na convivência com um ou outro jovem, já não seremos nós quem falaremos e sim Aquele em quem procuramos nos configurar. E, se algo em nós, mui humano e pouco divino, aparecer nesta aula prática não será motivo de susto para quem também viveu a circunstancia da debilidade. Não lhes passará despercebido nosso empenho na “messe” e, sobretudo, o encantamento que dedicamos ao Senhor. E, além disso, o Espírito Santo –protagonista maior- fecundará a boa semente nos jovens que buscam definir suas futuras ocupações.          
                       
                        (Pe. Crésio Rodrigues / Direito Canônico em Pamplona-España).
Texto extraído do site: http://www.sav.org.br/?system=news&action=read&id=1829&eid=17 em 26 de abril de 2010, as 16:23hs.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ORAÇÃO DO FRADE MENOR PELAS VOCAÇÕES

Senhor, que minha vida de oração e serviço,
mostre àqueles que sirvo, a realidade de vosso amor.
Fazei-me obediente, pobre, casto,
para que possa ser um exemplo a todos
que eu encontrar pela vida.

Que tudo que eu fizer, diga aos outros que estou feliz,
que minha vida seja um sinal para o vosso povo,
especialmente para os jovens que me observarem,
da alegria que deve ser minha em minha vocação.

Fazei uso de mim e de meu trabalho, Senhor,
para que eu possa ser vosso instrumento,
para atrair vocações fervorosas
à família franciscana. Amém!

domingo, 14 de março de 2010

1º ENCONTRO VOCACIONAL PROVINCIAL

Nos dias 12, 13 e 14 de março, estiveram reunidos no Seminário Regina Minorum, em Anápolis, para o primeiro encontro vocacional provincial, 12 jovens, oriundos de várias localidades de nosso estado (Anápolis, Goiânia, Petrolina de Goiás, Trindade, Caraíba, município de Vianópolis, e Jataí). E a presença dos freis Fábio Inácio, Marco Aurélio, Jair, do psicólogo Artur e do Danilo, que animou o encontro.
Foram momentos e alegria e descontração. Onde a alegria franciscana ficou estampada no olhar de todos os participantes.
Iniciamos na sexta-feira, 12, com a acolhida, seguida de jantar, apresentação dos participantes e meditação da Via Sacra, a qual foi conduzida pelos Postulantes do 1º ano (Carlos, Túlio e Robleigson), e “a cada estação uma luz ia iluminando os nossos caminhos”, nos mostrando que devemos, através de nossa fé, vencer todas as dificuldades.
No sábado, 13, iniciamos o dia com a celebração Eucarística, presidida pelo frei Marco Cruz, que ressaltou a nossa disponibilidade em se colocar atentos ao chamado de Deus em nossa vida. Ainda na parte da manhã, tivemos uma palestra com frei Wanderley, nosso Ministro Provincial, que fez uma explanação acerca da história de nossa Província. De maneira clara e objetiva, fez uma viajem desde o início da Ordem, em Assis, passando pela fundação de um convento em Fulda, na Alemanha, indo para os Estados Unidos, nossa província mãe, indo à chegada dos primeiros 14 missionários no Brasil, e todas as dificuldades passadas por eles. E concluiu falando de nossa Província atual. Onde estamos? O que fazemos? Como se dá a irradiação do carisma franciscano na atualidade? Toda essa explicação despertou um grande interesse nos participantes.
Outro ponto de destaque da manhã foi a fala do Psicólogo Artur Vandré, que tratou do autoconhecimento, afinal, só conseguimos nos compreender na medida em que vamos nos conhecendo, conhecendo nossa história de vida, nossos medos e traumas.
À tarde tivemos uma palestra com Dona Lourdes, ex-religiosa, que atualmente exerce um grande papel na sociedade Anapolina, distribuindo sopa aos pobres, visitando os presos, e acima de tudo dando um pouquinho de dignidade para as inúmeras pessoas que ela encontra no seu dia a dia. Outro ponto que ela tratou foi a respeito da Campanha da fraternidade Ecumênica 2010, onde ela destacou a importância do ecumenismo na nossa sociedade, e que essa campanha é uma belíssima iniciativa da Igreja Católica.
Tivemos esporte, futebol, vôlei e piscina. Os jovens adoraram. Liberaram as energias.
À noite tivemos oração, seguida de jantar. Depois rezamos a coroa franciscana, andando pela estrada em frente ao convento. Foi um momento belíssimo, muito bem preparado pelos Postulantes do 2º ano (Edgar, Janilson, Rogério, Tiago e Cléber), os quais, com velas, iluminaram uma boa parte do caminho e a gruta de Nossa Senhora.
Terminada a reza da coroa, tivemos um momento lúdico com as Irmãs da Divina Misericórdia, as quais apresentaram duas encenações teatrais. Mas, o postulante Edgar também fez a sua parte, imitando a Irmã Selma, personagem do humorístico Terça Insana, foi um luxo! Todas as apresentações foram hilárias. Tivemos também uma roda de piadas. Concluímos a noite nas escadarias do Seminário, cantando e contando piadas. Foram momentos de entrosamento e descontração.
No domingo, tivemos missa presidida por frei Paulo Sérgio, que falou muito bem acerca do Pai Misericordioso. Frei Jair apresentou um pouco do perfil franciscano. O que é ser um Frade Menor? Qual o nosso carisma? O que fazemos? Foi um momento de exposição e perguntas. Os jovens gostaram e sanaram um pouco de suas curiosidades. Tivemos a avaliação do encontro e o preenchimento de fichas. Encerramos nosso encontro com o almoço e com a alegria e a ansiedade de estarmos reunidos nos no próximo encontro, nos dias 28 a 30 de maio.
Então valeu!!! Que São Francisco interceda e nos ajude em nossa caminhada vocacional. E como cantamos, juntamente com as irmãs,“VOCAÇÃO É SENTIR NO CORAÇÃO O DESEJO DE AMAR E DE SERVIR!”

sábado, 6 de março de 2010

3º CONGRESSO VOCACIONAL

Tendo como tema: “Discípulos-Missionários a serviço das vocações” e o lema: “Ide, pois fazer discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28,19), a Igreja do Brasil se prepara para o seu 3º Congresso Vocacional, o qual propõe, como principal objetivo, ser uma expressão da caminhada vocacional de toda Igreja Católica no Brasil e, acima de tudo quer que seja um tempo de aprofundamento para a temática do discípulo-missionário, o qual deve se colocar a serviço das vocações.
Deste modo, como Igreja, unida em prol do chamamento do Senhor, rezemos confiantes, pedindo sempre que a Messe jamais pereça por falta de operários.


Oração do 3º Congresso Vocacional

Trindade Santa, Deus da vida e do amor, somos seguidoras e seguidores de Jesus, discípulos missionários a serviço das vocações.
Como animadores vocacionais, queremos responder ao mandato de Jesus de “fazer discípulos entre todas as nações”, incentivando a vocação dos cristãos leigos e leigas, à vida consagrada e aos ministérios ordenados construindo uma Igreja corresponsável e ministerial.

Buscamos uma Igreja fiel aos sinais dos tempos, samaritana, missionária e libertadora, que responda ao clamor do povo, em suas lutas e esperanças; e que testemunhe a Boa Nova do Reino, com a palavra e com a vida.
Que Maria, a mãe de Jesus, e tantas testemunhas fiéis até o martírio, intercedam a benção para o III Congresso Vocacional do
Brasil. Amém.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A QUARESMA DE FRANCISCO DE ASSIS

"Sonhar a Páscoa, viver a Quaresma

'Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa [ao principezinho]. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito... São preciso rituais.' (Antoine de Saint-Exupéry: O Principezinho, Edit. Caravela, p 70).

Para além do 'jejum corporal'.

Francisco de Assis, o Sonhador de uma Páscoa sem fim para todos, sentiu a necessidade interior de arranjar o seu coração, de o vestir, de o pôr bonito” por uma série de Quaresmas. Quem ler a Segunda Regra que ele escreveu, ficará um tanto perplexo com as suas palavras:
'E jejuem os irmãos desde a Festa de Todos os Santos até ao Natal do Senhor. Mas a santa Quaresma que começa na Epifania e se estende por quarenta dias contínuos, a qual o senhor com o seu santo jejum consagrou (Mt 4,2), os que voluntariamente a jejuam, sejam benditos do Senhor, e os que a não quiserem jejuar, não sejam obrigados; mas jejuem a outra Quaresma até a Ressurreição do Senhor. E não têm os irmãos obrigação de jejuar noutros dias, a não ser à sexta-feira. Mas quando houver manifesta necessidade, não sejam obrigados a jejum corporal' (cap. 4).
Destaco alguns pormenores do texto, dignos de registro:
1 – A insistência na palavra/realidade 'irmãos';
2 – As várias Quaresmas na Fraternidade Franciscana;
3 – O respeito pela liberdade pessoal;
4 – A abertura de horizontes, para além do jejum corporal...

As várias 'Quaresmas' de São Francisco de Assis.

São Francisco fala de três Quaresmas. Mas ele ainda viveu e propôs outras. Seis, ao todo;
1 – A Quaresma da Epifania ou 'Santa', porque vivida e 'santificada' pelo Senhor Jesus (de 07 de janeiro a 15 de fevereiro);
2 – A Quaresma da Ressurreição do Senhor (de Quarta-feira de cinzas até à Páscoa);
3 – A Quaresma de São Pedro e São Paulo, como manifestação de amor à santa Igreja (de 20 de maio a 29 de junho);
4 – A Quaresma da Assunção de Nossa Senhora (de 29 de junho a 15 de agosto);
5 – A Quaresma de São Miguel Arcanjo (de 15 de Agosto a 25 de Setembro);
6 – A Quaresma do Advento ou da Encarnação (da Festa de Todos os Santos até ao Natal do Senhor).

Vivência, mais do que penitência.

Qual o espírito que animava o santo de Assis nestes 'tempos fortes'? Não tanto de penitência, mas de vivência do mistério a celebrar:
a) Do mistério de Cristo, unindo o Cristo da Encarnação;
b) E o Cristo da Paixão;
c) Do mistério de Maria, 'Virgem convertida em Igreja';
d) Do mistério dos Anjos e dos Santos, nossos intercessores;
e) E modelos de santidade.
O seu objetivo não era o afastamento, mas a comunhão. Por isso, o resultado traduz-se não tanto na austeridade de vida, mas na solidariedade e na partilha com todas as pessoas e criaturas. Sempre a partir da solidariedade com Jesus Cristo Crucificado, com quem, durante uma delas, ficou bem identificado interna e externamente ao receber, a 14 ou 15 de setembro de 1224, as cinco Chagas impressas no seu corpo.

As motivações do Santo.

São Boaventura, biografo e interprete espiritual de Francisco, deixou-nos as motivações profundas dessas Quaresmas:
A imagem de Jesus Cristo Crucificado nunca lhe saía do espírito, como o ramalhete de mirra da Esposa dos Cânticos; e na veemência do seu amor extático suspirava por transformar-se inteiramente em Cristo Crucificado.
Uma das suas devoções particulares consistia em se recolher à solidão durante os quarenta dias que se seguiam à Epifania, correspondentes àqueles que Cristo passou no deserto: recolhido na sua cela, reduzindo ao mínimo a comida e a bebida, dedicava-se sem interrupção ao jejum, à oração e aos louvores do Senhor. Congregava a Cristo um amor tão vivo, e o Bem-amado, em troca, mostrava para com ele uma ternura tão familiar, que o servo de Deus parecia sentir fisicamente diante dos olhos a presença contínua do Salvador, como por várias vezes confidenciou a companheiros. [...]
Dedicava um amor indivisível à Mãe de Jesus, por ter sido ela que nos deu por irmão o Senhor da majestade, e por meio dela termos alcançado misericórdia. Depois de Cristo, era nela que depositava mais confiança, e por isso a escolheu como padroeira para si e para os seus, e em sua honra jejuava com grande fervor desde a festa de São Pedro e São Paulo até à Assunção.
Também se sentia ligado por indissolúvel laços de amor aos espíritos angélicos, cujo ardor maravilhoso os lança em êxtase diante de Deus e inflama as almas dos eleitos. Por devoção para com eles fazia uma Quaresma de jejum e oração durante os quarenta dias que se seguem à Assunção da Virgem Gloriosa. “Ao Arcanjo São Miguel especialemnte, por ser ele o encarregado de fazer a apresentação das almas no céu, dedicava uma particular devoção, em virtude do zelo que o devorava em salvar todos os homens” (São Boaventura: Legenda Maior,cap. IX, nº 2 e 3 ).
Destaquemos o início e o final do texto: Jesus Cristo Crucificado – princípio e motor de toda a vida, oração e ação de Francisco; e salvar todos os homens – suprema aspiração deste missionário apaixonado de Cristo e da Humanidade. Só com estes dois pólos se entende a sua aventura revolucionária. Sem amor a Cristo e a todos os homens e mulheres, não se entende nenhuma das seis Quaresmas vividas por Francisco de Assis! Como tão-pouco se entende a Quaresma que nos é concedida para viver, mais uma vez, como 'o tempo favorável' e 'o dia de salvação'.

Para a nossa Quaresma

• As motivações de Francisco, na vivência das suas Quaresmas, foram:
• As mesmas que o Povo de Deus do Antigo testamento foi descobrindo para selar uma Aliança com o Deus Libertador;
• As mesmas que Jesus viveu e apresentou no Sermão da Montanha (cf. Mt 6,1-18);
• As mesmas que a Igreja nos propõe: esmola – como descoberta da partilha e solidariedade com os pobres; oração – como intimidade com Deus do Amor total e da Vida em abundância; jejum – como ideal de uma vida simples e respeitosa da Criação.

Nesta Quaresma, procuremos:

• Ler, com calma, o Evangelho de Jesus Cristo [...], como quem saboreia as palavras do Senhor;
• Embrenhar-nos no 'Ofício da Paixão', composto por Francisco de Assis para seguir no dia-a-dia os passos de Jesus Cristo, uma espécie de 'via sacra' antecipada [...].

Tudo isto, para:

'Arranjar o coração', extirpando todo o vírus, corrupção e violência;
'Vesti-lo' com os sentimentos de serviço e misericórdia que havia em Cristo Jesus; e
'Pô-lo bonito', com a beleza que nos vem da páscoa florida do Ressuscitado."

(Pesquisa efetuada na internet em 22 Fev. de 2009. Modificacoes feitas por Frei Flávio Nolêto, ofm http://www.capuchinhos.org/francisco/artigos/sonhar_pascoa.htm

QUEM SOU

Minha foto
Anápolis, Goiás, Brazil
Frade Franciscano Menor, da Província do Santíssimo Nome de Jesus do Brasil, licenciado em Filosofia pela PUC-GO, atualmente é estudante do Curso de bacharelado em Teologia, no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás - Ifiteg, Diácono em transição e Animador Provincial do Cuidado das Vocações Franciscanas.